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TRÊS DIAS DEPOIS, quando Davi e seus homens chegaram à sua cidade de Ziclague, viram que os amalequitas tinham atacado a cidade e a queimaram completamente;

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não mataram ninguém, mas levaram embora todas as mulheres e as crianças.

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Quando Davi e seus homens olharam para aquelas ruínas e compreenderam o que havia acontecido a suas famílias

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choraram até não terem mais lágrimas.

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As duas esposas de Davi, Ainoã e Abigail, estavam entre as mulheres que foram presas.

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Davi estava muito preocupado, pois os seus homens, aflitos por causa dos seus filhos, começaram a falar em matá-lo. Mas Davi recebeu forças do Senhor.

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Então disse ao sacerdote Abiatar: "Traga-me aqui o manto de sacerdote!" E Abiatar trouxe a Davi.

8

Davi perguntou ao Senhor: "Devo persegui-los? Eu os apanharei?" E o Senhor disse a ele: "Sim, vá atrás deles; você vai recuperar tudo o que eles tomaram de vocês!"

9-10

Então Davi e seus seiscentos homens foram atrás dos amalequitas. Quando chegaram ao córrego de Besor, duzentos dos homens estavam tão cansados que não agüentaram atravessar o córrego, mas os outros quatrocentos atravessaram, e continuaram a marcha.

11-12

A caminho, encontraram um moço egípcio num campo, e o trouxeram à presença de Davi. Fazia três dias e três noites que esse moço não tinha o que comer, por isso deram a ele um pedaço de bolo de figo, dois cachos de uva-passa e um pouco de água; com isso o rapaz se reanimou.

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"Quem é você, e de onde vem?" Davi perguntou a ele. "Sou egípcio - empregado de um amalequita," respondeu ele. "Meu patrão me deixou para trás, há três dias, porque eu estava doente.

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Estávamos voltando do nosso ataque aos queretitas no lado sul deles, havíamos atacado o sul de Judá e a terra de Calebe, e pusemos fogo em Ziclague."

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"Pode dizer-me para onde eles foram?" perguntou Davi. O moço respondeu: "Se você jurar pelo nome de Deus que não me matará, nem me entregará ao meu patrão, então levarei você a eles".

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E o moço os levou ao acampamento dos amalequitas. Eles estavam espalhados pelos campos, comendo, bebendo e dançando com alegria, por causa da enorme quantidade de coisas que tomaram dos filisteus e dos homens de Judá.

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Davi e seus homens entraram com violência entre eles, e os mataram toda aquela noite e todo o dia seguinte, até ao anoitecer. Não escapou ninguém, a não ser quatrocentos moços que fugiram montados em camelos.

18-19

Davi conseguiu trazer de volta tudo o que os amalequitas haviam tomado. Os homens recuperaram suas famílias e tudo o que lhes pertencia, e Davi salvou suas duas esposas.

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Os soldados de Davi ajuntaram todos os rebanhos, e os levaram adiante do povo. Disseram: "Este é o despojo de Davi".

21

Quando chegaram ao córrego de Besor, lá estavam os duzentos homens, que não puderam ir junto porque estavam cansados demais. Davi os cumprimentou com alegria.

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Mas alguns dos malvados dentre os homens de Davi declararam: "Eles não foram com a gente, por isso não recebem nada. Levem suas mulheres e seus filhos, e vão embora.

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Porém Davi disse: "Não, meus irmãos! O Senhor nos guardou e nos ajudou a derrotar o inimigo que tinha nos atacado,

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Acaso pensam que alguém vai dar-lhes apoio? Haverá uma parte igual para os de cada grupo - uma parte para os que foram à batalha, e outra para os que tomaram conta do equipamento".

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Daquele dia em diante, Davi estabeleceu esse princípio como lei para todo o Israel, e assim é até hoje.

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Quando Davi chegou a Ziclague, mandou aos chefes de Judá uma parte do que haviam trazido. "Aqui está um presente para vocês; nós tomamos isso dos inimigos do Senhor, Davi escreveu a eles.

27-31

Os presentes foram enviados aos chefes das seguintes cidades, onde Davi e seus homens estiveram: Betel, Ramote do Sul, Jatir, Aroer, Sifmote, Estemoa, Racal, as cidades dos jerameelitas, as cidades dos queneus, Hormá, Bor-Asã, Atace, Hebrom.