O Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: "Bendito sejam o Egito, meu povo, a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança". Isaías 19.25
Daily reading in version Nova Versão Internacional - Portuguese


Ezequiel 3
Ezequiel 4
João 19.17-42

Ezequiel 3


1
E ele me disse: "Filho do homem, coma este rolo; depois vá falar à nação de Israel".
2
Eu abri a boca, e ele me deu o rolo para eu comer.
3
E acrescentou: "Filho do homem, coma este rolo que estou lhe dando e encha o seu estômago com ele". Então eu o comi, e em minha boca era doce como mel.
4
Depois ele me disse: Filho do homem, vá agora à nação de Israel e diga-lhe as minhas palavras.
5
Você não está sendo enviado a um povo de fala obscura e de língua difícil, mas à nação de Israel;
6
não irá a muitos povos de fala obscura e de língua difícil, cujas palavras você não conseguiria entender. Certamente, se eu o enviasse, eles o ouviriam.
7
Mas a nação de Israel não vai querer ouvi-lo porque não quer me ouvir, pois toda a nação de Israel está endurecida e obstinada.
8
Porém eu tornarei você tão inflexível e endurecido quanto eles.
9
Tornarei a sua testa como a mais dura das pedras, mais dura que a pederneira. Não tenha medo deles, nem fique apavorado ao vê-los, embora sejam uma nação rebelde.
10
E continuou: Filho do homem, ouça atentamente e guarde no coração todas as palavras que eu lhe disser.
11
Vá agora aos seus compatriotas que estão no exílio e fale com eles. Diga-lhes, quer ouçam quer deixem de ouvir: Assim diz o Soberano, o Senhor.
12
Depois o Espírito elevou-me, e ouvi esta estrondosa aclamação: "Que a glória do Senhor seja louvada em sua habitação!"
13
E ouvi o som das asas dos seres viventes roçando umas nas outras e, atrás deles, o som das rodas ? um forte estrondo!
14
Então o Espírito elevou-me e tirou-me de lá, com o meu espírito cheio de amar­gura e de ira, e com a forte mão do Senhor sobre mim.
15
Fui aos exilados que moravam em Tel-Abibe, perto do rio Quebar. Sete dias fiquei lá entre eles ? atônito!
16
Ao fim dos sete dias a palavra do Senhor veio a mim:
17
"Filho do homem", disse ele, "eu o fiz sentinela para a nação de Israel; por isso ouça a palavra que digo e leve a eles a minha advertência.
18
Quan­do eu disser a um ímpio que ele vai morrer, e você não o advertir nem lhe falar para dissuadi-lo dos seus maus caminhos para salvar a vida dele, aque­le ímpio mor­rerá por[4] sua iniqüidade; mas para mim você será responsável pela morte dele.
19
Se, porém, você advertir o ímpio e ele não se desviar de sua impiedade ou dos seus maus caminhos, ele morrerá por sua iniqüidade, mas você estará livre dessa culpa.
20
Da mesma forma, quando um justo se desviar de sua justiça e fizer o mal, e eu puser uma pedra de tropeço diante dele, ele morrerá. Uma vez que você não o advertiu, ele morrerá pelo pecado que cometeu. As práticas justas dele não serão lembradas; para mim, porém, você será responsável pela morte dele.
21
Se, porém, você advertir o justo e ele não pecar, certamente ele viverá porque aceitou a advertência, e você estará livre dessa culpa.
22
A mão do Senhor esteve ali sobre mim, e ele me disse: "Levante-se e vá para a planície, e lá falarei com você".
23
Então me levantei e fui para a planície. E lá estava a glória do Senhor, glória como a que eu tinha visto junto ao rio Quebar. Prostrei-me com o rosto em terra,
24
mas o Espírito entrou em mim e me pôs em pé. Ele me disse: Vá para casa e tranque-se.
25
Pois você, filho do homem, será amarrado com cordas; você ficará preso, e não conseguirá sair para o meio do povo.
26
Fa­rei sua língua apegar-se ao céu da boca para que você fique calado e não possa repreendê-los, embora sejam uma nação rebelde.
27
Mas, quando eu falar com você, abrirei sua boca e você lhes dirá: Assim diz o Soberano, o Senhor. Quem ­quiser ouvir ouça, e quem não quiser não ouça; pois são uma nação rebelde.

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Ezequiel 4


1
Agora, filho do homem, apanhe um tijolo, coloque-o à sua frente e nele desenhe a cidade de Jerusalém.
2
Cerque-a então, e erga obras de cerco contra ela; construa uma rampa, monte acampamentos e ponha aríetes ao redor dela.
3
Depois apanhe uma panela de ferro, coloque-a como muro de ferro entre você e a cidade e ponha-se de frente para ela. Ela estará cercada, e você a sitiará. Isto será um sinal para a nação de Israel.
4
Deite-se então sobre o seu lado esquerdo e sobre você[5] ponha a iniqüidade da nação de Israel. Você terá que carregar a iniqüidade dela durante o número de dias em que estiver deitado sobre o lado esquerdo.
5
Determinei que o número de dias seja equivalente ao número de anos da iniqüidade dela, ou seja, durante trezentos e noventa dias você carregará a iniqüidade da nação de Israel.
6
Terminado esse prazo, deite-se sobre o seu lado direito, e carregue a iniqüidade da nação de Judá,
7
durante quarenta dias, tempo que eu determinei para você, um dia para cada ano. Olhe para o cerco de Jerusalém e, com braço desnudo, profetize contra ela.
8
Vou amarrá-lo com cordas para que você não possa virar-se enquanto não cumprir os dias da sua aflição.
9
Pegue trigo e cevada, feijão e lentilha, painço e espelta[6]; ponha-os numa vasilha e com eles faça pão para você. Você deverá comê-lo durante os trezentos e noventa dias em que estiver deitado sobre o seu lado.
10
Pe­se duzentos e quarenta gramas[7] do pão por dia e coma-o em horas determinadas.
11
Tam­bém meça meio litro[8] de água e beba-a em horas determinadas.
12
Coma o pão como você comeria um bolo de cevada; asse-o à vista do povo, usando fezes humanas como combustível.
13
O ­Senhordisse: "Desse modo os israelitas comerão sua comida imunda entre as nações para onde eu os expulsar".
14
Então eu disse: Ah! Soberano Senhor! Eu jamais me contaminei. Desde a minha infância até agora, jamais comi qual­quer coisa achada morta ou que tivesse sido despedaçada por animais selvagens. Jamais entrou em minha boca qualquer carne impura.
15
"Está bem", disse ele, "deixarei que você asse o seu pão em cima de esterco de vaca, e não em cima de fezes humanas."
16
E acrescentou: Filho do homem, cortarei o suprimento de comida em Jerusalém. O povo comerá com ansiedade comida racionada e beberá com desespero água racionada,
17
po­is haverá falta de comida e de água. Ficarão chocados com a aparência uns aos outros, e definharão por causa de[9] sua iniqüidade.

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João 19

17-42
17
Levando a sua própria cruz, ele saiu para o lugar chamado Caveira (que em aramaico é chamado Gólgota).
18
Ali o crucificaram, e com ele dois outros, um de cada lado de Jesus.
19
Pilatos mandou preparar uma placa e pregá-la na cruz, com a seguinte inscrição: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.
20
Muitos dos judeus leram a placa, pois o lugar em que Jesus foi crucificado ficava próximo da cidade, e a placa estava escrita em aramaico, latim e grego.
21
Os chefes dos sacerdotes dos judeus protestaram junto a Pilatos: "Não escrevas "O Rei dos Judeus", mas sim que esse homem se dizia rei dos judeus".
22
Pilatos respondeu: "O que escrevi, escrevi".
23
Tendo crucificado Jesus, os soldados tomaram as roupas dele e as dividiram em quatro partes, uma para cada um deles, restando a túnica. Esta, porém, era sem costura, tecida numa única peça, de alto a baixo.
24
"Não a rasguemos", disseram uns aos outros. "Vamos decidir por sorteio quem ficará com ela." Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura que diz: "Dividiram as minhas roupas entre si, e tiraram sortes pelas minhas vestes" [87]. Foi o que os soldados fizeram.
25
Perto da cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
26
Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: "Aí está o seu filho",
27
e ao discípulo: "Aí está a sua mãe". Daquela hora em diante, o discípulo a recebeu em sua família.
28
Mais tarde, sabendo então que tudo estava concluído, para que a Escritura se cumprisse, Jesus disse: "Tenho sede".
29
Estava ali uma vasilha cheia de vinagre. Então embeberam uma esponja nela, colocaram a esponja na ponta de um caniço de hissopo e a ergueram até os lábios de Jesus.
30
Tendo-o provado, Jesus disse: "Está consumado!" Com isso, curvou a cabeça e entregou o espírito.
31
Era o Dia da Preparação e o dia seguinte seria um sábado especialmente sagrado. Como não queriam que os corpos permanecessem na cruz durante o sábado, os judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados e retirar os corpos.
32
Vieram, então, os soldados e quebraram as pernas do primeiro homem que fora crucificado com Jesus e em seguida as do outro.
33
Mas quando chegaram a Jesus, constatando que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.
34
Em vez disso, um dos soldados perfurou o lado de Jesus com uma lança, e logo saiu sangue e água.
35
Aquele que o viu, disso deu testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que está dizendo a verdade, e dela testemunha para que vocês também creiam.
36
Estas coisas aconteceram para que se cumprisse a Escritura: "Nenhum dos seus ossos será quebrado" [88],
37
e, como diz a Escritura noutro lugar: "Olharão para aquele que traspassaram" [89].
38
Depois disso José de Arimatéia pediu a Pilatos o corpo de Jesus. José era discípulo de Jesus, mas o era secretamente, porque tinha medo dos judeus. Com a permissão de Pilatos, veio e levou embora o corpo.
39
Ele estava acompanhado de Nicodemos, aquele que antes tinha visitado Jesus à noite. Nicodemos levou cerca de trinta e quatro quilos[90] de uma mistura de mirra e aloés.
40
Tomando o corpo de Jesus, os dois o envolveram em faixas de linho, com as especiarias, de acordo com os costumes judaicos de sepultamento.
41
No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim; e no jardim, um sepulcro novo, onde ninguém jamais fora colocado.
42
Por ser o Dia da Preparação dos judeus, e visto que o sepulcro ficava perto, colocaram Jesus ali.

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