Este é o fim do discurso tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos porque isto é todo o dever do homem. Eclesiastes 12.13
Leitura diária na versão Revisada - Português


Jó 36
Jó 37
Jó 38
Jó 39
1 Coríntios 7

Jó 36


1
Prosseguiu ainda Eliú e disse:
2
Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda há razões a favor de Deus.
3
De longe trarei o meu conhecimento, e ao meu criador atribuirei a justiça.
4
Pois, na verdade, as minhas palavras não serão falsas contigo está um que tem perfeito conhecimento.
5
Eis que Deus é mui poderoso, contudo a ninguém despreza grande é no poder de entendimento.
6
Ele não preserva a vida do ímpio, mas faz justiça aos aflitos.
7
Do justo não aparta os seus olhos antes com os reis no trono os faz sentar para sempre, e assim são exaltados.
8
E se estão presos em grilhões, e amarrados com cordas de aflição,
9
então lhes faz saber a obra deles, e as suas transgressões, porquanto se têm portado com soberba.
10
E abre-lhes o ouvido para a instrução, e ordena que se convertam da iniqüidade.
11
Se o ouvirem, e o servirem, acabarão seus dias em prosperidade, e os seus anos em delícias.
12
Mas se não o ouvirem, à espada serão passados, e expirarão sem conhecimento.
13
Assim os ímpios de coração amontoam, a sua ira e quando Deus os põe em grilhões, não clamam por socorro.
14
Eles morrem na mocidade, e a sua vida perece entre as prostitutas.
15
Ao aflito livra por meio da sua aflição, e por meio da opressão lhe abre os ouvidos.
16
Assim também quer induzir-te da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura.
17
Mas tu estás cheio do juízo do ímpio o juízo e a justiça tomam conta de ti.
18
Cuida, pois, para que a ira não te induza a escarnecer, nem te desvie a grandeza do resgate.
19
Prevalecerá o teu clamor, ou todas as forças da tua fortaleza, para que não estejas em aperto?
20
Não suspires pela noite, em que os povos sejam tomados do seu lugar.
21
Guarda-te, e não declines para a iniqüidade porquanto isso escolheste antes que a aflição.
22
Eis que Deus é excelso em seu poder quem é ensinador como ele?
23
Quem lhe prescreveu o seu caminho? Ou quem poderá dizer: Tu praticaste a injustiça?
24
Lembra-te de engrandecer a sua obra, de que têm cantado os homens.
25
Todos os homens a vêem de longe a contempla o homem.
26
Eis que Deus é grande, e nós não o conhecemos, e o número dos seus anos não se pode esquadrinhar.
27
Pois atrai a si as gotas de água, e do seu vapor as destila em chuva,
28
que as nuvens derramam e gotejam abundantemente sobre o homem.
29
Poderá alguém entender as dilatações das nuvens, e os trovões do seu pavilhão?
30
Eis que ao redor de si estende a sua luz, e cobre o fundo do mar.
31
Pois por estas coisas julga os povos e lhes dá mantimento em abundância.
32
Cobre as mãos com o relâmpago, e dá-lhe ordem para que fira o alvo.
33
O fragor da tempestade dá notícia dele até o gado pressente a sua aproximação.

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Jó 37


1
Sobre isso também treme o meu coração, e salta do seu lugar.
2
Dai atentamente ouvidos ao estrondo da voz de Deus e ao sonido que sai da sua boca.
3
Ele o envia por debaixo de todo o céu, e o seu relâmpago até os confins da terra.
4
Depois do relâmpago ruge uma grande voz ele troveja com a sua voz majestosa e não retarda os raios, quando é ouvida a sua voz.
5
Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente faz grandes coisas, que nós não compreendemos.
6
Pois à neve diz: Cai sobre a terra como também às chuvas e aos aguaceiros: Sede copiosos.
7
Ele sela as mãos de todo homem, para que todos saibam que ele os fez.
8
E as feras entram nos esconderijos e ficam nos seus covis.
9
Da recâmara do sul sai o tufão, e do norte o frio.
10
Ao sopro de Deus forma-se o gelo, e as largas águas são congeladas.
11
Também de umidade carrega as grossas nuvens as nuvens espalham relâmpagos.
12
Fazem evoluções sob a sua direção, para efetuar tudo quanto lhes ordena sobre a superfície do mundo habitável:
13
seja para disciplina, ou para a sua terra, ou para beneficência, que as faça vir.
14
A isto, Jó, inclina os teus ouvidos pára e considera as obras maravilhosas de Deus.
15
Sabes tu como Deus lhes dá as suas ordens, e faz resplandecer o relâmpago da sua nuvem?
16
Compreendes o equilíbrio das nuvens, e as maravilhas daquele que é perfeito nos conhecimentos
17
tu cujas vestes são quentes, quando há calma sobre a terra por causa do vento sul?
18
Acaso podes, como ele, estender o firmamento, que é sólido como um espelho fundido?
19
Ensina-nos o que lhe diremos pois nós nada poderemos pôr em boa ordem, por causa das trevas.
20
Contar-lhe-ia alguém que eu quero falar. Ou desejaria um homem ser devorado?
21
E agora o homem não pode olhar para o sol, que resplandece no céu quando o vento, tendo passado, o deixa limpo.
22
Do norte vem o áureo esplendor em Deus há tremenda majestade.
23
Quanto ao Todo-Poderoso, não o podemos compreender grande é em poder e justiça e pleno de retidão a ninguém, pois, oprimirá.
24
Por isso o temem os homens ele não respeita os que se julgam sábios.

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Jó 38


1
Depois disso o Senhor respondeu a Jó dum redemoinho, dizendo:
2
Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
3
Agora cinge os teus lombos, como homem porque te perguntarei, e tu me responderás.
4
Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Faze-mo saber, se tens entendimento.
5
Quem lhe fixou as medidas, se é que o sabes? ou quem a mediu com o cordel?
6
Sobre que foram firmadas as suas bases, ou quem lhe assentou a pedra de esquina,
7
quando juntas cantavam as estrelas da manhã, e todos os filhos de Deus bradavam de júbilo?
8
Ou quem encerrou com portas o mar, quando este rompeu e saiu da madre
9
quando eu lhe pus nuvens por vestidura, e escuridão por faixas,
10
e lhe tracei limites, pondo-lhe portas e ferrolhos,
11
e lhe disse: Até aqui virás, porém não mais adiante e aqui se quebrarão as tuas ondas orgulhosas?
12
Desde que começaram os teus dias, deste tu ordem à madrugada, ou mostraste à alva o seu lugar,
13
para que agarrasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela?
14
A terra se transforma como o barro sob o selo e todas as coisas se assinalam como as cores dum vestido.
15
E dos ímpios é retirada a sua luz, e o braço altivo se quebranta.
16
Acaso tu entraste até os mananciais do mar, ou passeaste pelos recessos do abismo?
17
Ou foram-te descobertas as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18
Compreendeste a largura da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isso.
19
Onde está o caminho para a morada da luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar,
20
para que às tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas para a sua casa?
21
De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e porque é grande o número dos teus dias!
22
Acaso entraste nos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
23
que eu tenho reservado para o tempo da angústia, para o dia da peleja e da guerra?
24
Onde está o caminho para o lugar em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25
Quem abriu canais para o aguaceiro, e um caminho para o relâmpago do trovão
26
para fazer cair chuva numa terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há gente
27
para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer a tenra relva?
28
A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
29
Do ventre de quem saiu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
30
Como pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
31
Podes atar as cadeias das Plêiades, ou soltar os atilhos do Oriom?
32
Ou fazer sair as constelações a seu tempo, e guiar a ursa com seus filhos?
33
Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o seu domínio sobre a terra?
34
Ou podes levantar a tua voz até as nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35
Ou ordenarás aos raios de modo que saiam? Eles te dirão: Eis-nos aqui?
36
Quem pôs sabedoria nas densas nuvens, ou quem deu entendimento ao meteoro?
37
Quem numerará as nuvens pela sabedoria? Ou os odres do céu, quem os esvaziará,
38
quando se funde o pó em massa, e se pegam os torrões uns aos outros?
39
Podes caçar presa para a leoa, ou satisfazer a fome dos filhos dos leões,
40
quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas?
41
Quem prepara ao corvo o seu alimento, quando os seus pintainhos clamam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?

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Jó 39


1
Sabes tu o tempo do parto das cabras montesas, ou podes observar quando é que parem as corças?
2
Podes contar os meses que cumprem, ou sabes o tempo do seu parto?
3
Encurvam-se, dão à luz as suas crias, lançam de si a sua prole.
4
Seus filhos enrijam, crescem no campo livre saem, e não tornam para elas:
5
Quem despediu livre o jumento montês, e quem soltou as prisões ao asno veloz,
6
ao qual dei o ermo por casa, e a terra salgada por morada?
7
Ele despreza o tumulto da cidade não obedece os gritos do condutor.
8
O circuito das montanhas é o seu pasto, e anda buscando tudo o que está verde.
9
Quererá o boi selvagem servir-te? ou ficará junto à tua manjedoura?
10
Podes amarrar o boi selvagem ao arado com uma corda, ou esterroará ele após ti os vales?
11
Ou confiarás nele, por ser grande a sua força, ou deixarás a seu cargo o teu trabalho?
12
Fiarás dele que te torne o que semeaste e o recolha à tua eira?
13
Movem-se alegremente as asas da avestruz mas é benigno o adorno da sua plumagem?
14
Pois ela deixa os seus ovos na terra, e os aquenta no pó,
15
e se esquece de que algum pé os pode pisar, ou de que a fera os pode calcar.
16
Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus embora se perca o seu trabalho, ela está sem temor
17
porque Deus a privou de sabedoria, e não lhe repartiu entendimento.
18
Quando ela se levanta para correr, zomba do cavalo, e do cavaleiro.
19
Acaso deste força ao cavalo, ou revestiste de força o seu pescoço?
20
Fizeste-o pular como o gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas.
21
Escarva no vale, e folga na sua força, e sai ao encontro dos armados.
22
Ri-se do temor, e não se espanta e não torna atrás por causa da espada.
23
Sobre ele rangem a aljava, a lança cintilante e o dardo.
24
Tremendo e enfurecido devora a terra, e não se contém ao som da trombeta.
25
Toda vez que soa a trombeta, diz: Eia! E de longe cheira a guerra, e o trovão dos capitães e os gritos.
26
É pelo teu entendimento que se eleva o gavião, e estende as suas asas para o sul?
27
Ou se remonta a águia ao teu mandado, e põe no alto o seu ninho?
28
Mora nas penhas e ali tem a sua pousada, no cume das penhas, no lugar seguro.
29
Dali descobre a presa seus olhos a avistam de longe.
30
Seus filhos chupam o sangue e onde há mortos, ela aí está.

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1 Coríntios 7


1
Ora, quanto às coisas de que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher
2
mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido.
3
O marido pague à mulher o que lhe é devido, e do mesmo modo a mulher ao marido.
4
A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido e também da mesma sorte o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher.
5
Não vos negueis um ao outro, senão de comum acordo por algum tempo, a fim de vos aplicardes à oração e depois vos ajuntardes outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.
6
Digo isto, porém, como que por concessão e não por mandamento.
7
Contudo queria que todos os homens fossem como eu mesmo mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um deste modo, e outro daquele.
8
Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.
9
Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.
10
Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido
11
se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido e que o marido não deixe a mulher.
12
Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe dela.
13
E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele.
14
Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente de outro modo, os vossos filhos seriam imundos mas agora são santos.
15
Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão pois Deus nos chamou em paz.
16
Pois, como sabes tu, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, como sabes tu, ó marido, se salvarás tua mulher?
17
Somente ande cada um como o Senhor lhe repartiu, cada um como Deus o chamou. E é isso o que ordeno em todas as igrejas.
18
Foi chamado alguém, estando circuncidado? permaneça assim. Foi alguém chamado na incircuncisão? não se circuncide.
19
A circuncisão nada é, e também a incircuncisão nada é, mas sim a observância dos mandamentos de Deus.
20
Cada um fique no estado em que foi chamado.
21
Foste chamado sendo escravo? não te dê cuidado mas se ainda podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade.
22
Pois aquele que foi chamado no Senhor, mesmo sendo escravo, é um liberto do Senhor e assim também o que foi chamado sendo livre, escravo é de Cristo.
23
Por preço fostes comprados mas vos façais escravos de homens.
24
Irmãos, cada um fique diante de Deus no estado em que foi chamado.
25
Ora, quanto às virgens, não tenho mandamento do Senhor dou, porém, o meu parecer, como quem tem alcançado misericórdia do Senhor para ser fiel.
26
Acho, pois, que é bom, por causa da instante necessidade, que a pessoa fique como está.
27
Estás ligado a mulher? não procures separação. Estás livre de mulher? não procures casamento.
28
Mas, se te casares, não pecaste e, se a virgem se casar, não pecou. Todavia estes padecerão tribulação na carne e eu quisera poupar-vos.
29
Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia pelo que, doravante, os que têm mulher sejam como se não a tivessem
30
os que choram, como se não chorassem os que folgam, como se não folgassem os que compram, como se não possuíssem
31
e os que usam deste mundo, como se dele não usassem em absoluto, porque a aparência deste mundo passa.
32
Pois quero que estejais livres de cuidado. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor,
33
mas quem é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar a sua mulher,
34
e está dividido. A mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor para serem santas, tanto no corpo como no espírito a casada, porém, cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido.
35
E digo isto para proveito vosso não para vos enredar, mas para o que é decente, e a fim de poderdes dedicar-vos ao Senhor sem distração alguma.
36
Mas, se alguém julgar que lhe é desairoso conservar solteira a sua filha donzela, se ela estiver passando da idade de se casar, e se for necessário, faça o que quiser não peca casem-se.
37
Todavia aquele que está firme em seu coração, não tendo necessidade, mas tendo domínio sobre a sua própria vontade, se resolver no seu coração guardar virgem sua filha, fará bem.
38
De modo que aquele que dá em casamento a sua filha donzela, faz bem mas o que não a der, fará melhor.
39
A mulher está ligada enquanto o marido vive mas se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.
40
Será, porém, mais feliz se permanecer como está, segundo o meu parecer, e eu penso que também tenho o Espírito de Deus.

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