"Morarei no meio de vocês. Minha alma não deixará de se apegar a vocês. Levítico 26.11
Leitura diária na versão Bíblia Viva - Portugués


Daniel 5
Daniel 6
Apocalipse 12

Daniel 5


1
O REI BELSAZAR organizou uma grande festa e convidou mil homens importantes do seu reino. Nessa festa, o vinho correu livremente.
2
Durante a festa, enquanto todos bebiam, Belsazar se lembrou dos vasos de ouro e prata que haviam sido levados para Babilônia muitos anos antes, por Nabucodonosor, quando ele destruiu o templo em Jerusalém. Belsazar ordenou que as taças e vasos fossem trazidos para a festa, e quando chegaram, ele, os príncipes e suas mulheres beberam, usando as taças sagradas para fazer votos e louvores aos seus deuses, feitos de ouro e prata, bronze e ferro, madeira e pedra.
5
De repente, enquanto eles bebiam nas taças sagradas, todos viram uns dedos de mão de homem, escrevendo algo na parede do palácio que ficava em frente às lâmpadas! E o rei viu claramente os dedos escrevendo!
6
O seu rosto ficou branco por causa do medo. Ele ficou tão apavorado que seus joelhos batiam um contra o outro e suas pernas ficaram bambas!
7
Tragam os encantadores e astrólogos! ele gritou. Tragam os adivinhos! Qualquer pessoa que conseguir ler o que está escrito na parede e me disser o significado daquelas palavras, será vestida com a roupa real, feita de púrpura. No seu pescoço será colocada uma corrente de ouro, e ela se tornará a terceira autoridade do reino!"
8
Mas quando os mágicos e adivinhos chegaram, nenhum deles conseguiu entender a mensagem, ou dizer ao rei o seu significado.
9
O rei estava ficando cada vez mais desesperado. O medo que ele sentia era tão grande que chegou a modificar o seu rosto! E toda aquela gente importante também ficou apavorada!
10
Quando a rainha-mãe soube o que estava acontecendo, correu até à sala do banquete e disse a Belsazar: "Acalme-se, Majestade. Não fique tão desesperado por causa disso.
11
Há um homem no seu reino que tem em si o espírito dos deuses santos. Na época de seu pai, esse homem era cheio de inteligência e sabedoria. Ele parecia até ser um deus! No reinado de Nabucodonosor, ele foi nomeado chefe dos magos, mágicos, encantadores, astrólogos e adivinhos de toda a Babilônia.
12
Chame esse homem, Daniel - ou Beltessazar, conforme o rei o chamava - porque ele está cheio da sabedoria e da inteligência divinas. Ele pode interpretar sonhos ou, resolver problemas muito difíceis e solucionar qualquer caso. Ele poderá dizer ao rei o que significam as palavras escritas na parede.
13
Assim, Daniel foi levado às pressas à presença do rei, que lhe perguntou: "Você é aquele Daniel que o rei Nabucodonosor trouxe como escravo?
14
Ouvi dizer que você tem o espírito dos deuses santos, que é um homem iluminado e cheio de inteligência e sabedoria.
15
Os meus sábios e encantadores tentaram ler as palavras escritas na parece e explicar o que elas significam, mas não conseguiram.
16
Eu ouvi dizer que você é capaz de resolver qualquer tipo de mistério. Se você me disser o que significam aquelas palavras, eu o vestirei de roupas reais, colocarei no seu pescoço uma corrente de ouro e você passará a ser a terceira autoridade deste reino.
17
Daniel respondeu ao rei: "Majestade, guarde os seus presentes, ou então ofereça tudo isso a outra pessoa. Eu lhe direi o significado das palavras.
18
Majestade, o Grande Deus deu ao rei Nabucodonosor, que viveu antes do senhor, um grande reino, muito poder, honra e glória.
19
Era tão grande o poder que Nabucodonosor recebeu de Deus, que todos os povos tremiam de medo diante dele. Mandava matar quem ele queria e deixava com vida as pessoas de quem gostava. Conforme os caprichos do rei, os homens eram exaltados ou destruídos.
20
Mas quando o coração de Nabucodonosor ficou cheio de orgulho, Deus o arrancou de seu trono e acabou com a glória que ele tinha.
21
Foi expulso do meio dos homens e começou a pensar e agir como um animal; passou a viver com os burros selvagens, comendo capim como os bois. Seu corpo era diariamente coberto com o orvalho, até que entendeu que o Grande Deus domina sobre os reinos dos homens e Ele mesmo escolhe quem quer para governá-los.
22
E o senhor, Rei Belsazar, que reina no mesmo trono, mesmo sabendo de tudo isso, não se humilhou.
23
Mas desafiou o Senhor do Céu, e trouxe para esta festa as taças sagradas do seu templo. O senhor, seus convidados, suas esposas e outras mulheres beberam dessas taças enquanto louvavam deuses feitos de ouro, prata, bronze, ferro, madeira e pedra - deuses que não vêem nem ouvem, deuses que não conhecem coisa alguma. Mas nenhum de vocês louvou o Deus que dá vida, o Deus que controla as suas vidas!
24
Por isso, Deus mandou aqueles dedos para escrever essa mensagem: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM.
26
E este é o significado da mensagem: MENE significa 'contado' - Deus contou os dias do seu reinado, e eles já terminaram.
27
TEQUEL significa 'pesado' - o senhor foi pesado na balança de Deus, e não atingiu o peso necessário.
28
PARSIM significa 'dividido' - o seu reino será dividido e entregue aos medos e aos persas.
29
Então, por ordem de Belsazar, Daniel foi vestido com as roupas reais, feitas de tecido vermelho. No seu pescoço foi colocada uma corrente de ouro, e ele foi proclamado a terceira autoridade no reino.
30
Naquela mesma noite, Belsazar, rei dos caldeus, foi morto
31
e Dário, o medo, tomou a cidade de Babilônia e começou a reinar, com a idade de sessenta e dois anos.

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Daniel 6


1
O REI Dário decidiu dividir seu reino em 120 partes, escolhendo um governador para cada uma.
2
Esses governadores tinham de prestar contas a três presidentes - um deles era Daniel para que o reino fosse bem governado.
3
Em pouco tempo, Daniel mostrou que era mais capaz que todos os outros presidentes e governadores. Ele era muito inteligente e sábio, por isso o rei pensava em tornar Daniel o primeiro-ministro.
4
Com isso, os outros presidentes e governadores ficaram cheios de inveja. Começaram a procurar alguma coisa de que acusar Daniel, um roubo ou desonestidade, mas não acharam nada. Daniel era muito fiel e honesto no seu trabalho. Ninguém podia acusá-lo diante do rei.
5
Assim, chegaram à conclusão de que, para acusar Daniel "só usando a religião dele!"
6
Eles se reuniram, foram se encontrar com o rei e disseram: "Rei Dário, nós desejamos ao senhor uma vida longa e feliz!
7
Nós, os presidentes, governadores, conselheiros e oficiais, decidimos sem nenhum voto contra, sugerir que o senhor crie uma lei, que não possa ser mudada de jeito algum. Essa lei diz que, durante trinta dias, qualquer pessoa que fizer um pedido ao seu deus, ou a outro homem, fora o rei, será jogada na cova dos leões.
8
Majestade, nós pedimos que o senhor assine essa lei, para que ela não possa ser mudada, conforme o costume do medos e persas. As leis assinadas pelos reis nunca podem mudar.
9
Por isso, o rei Dário assinou a lei.
10
Mas Daniel, apesar de ter sabido que o rei havia assinado a lei, foi para casa, e como de costume, ele se ajoelhou para orar, no seu quarto. Esse quarto ficava no segundo andar, com as janelas abertas na direção de Jerusalém. Ali, Daniel orava de joelhos, três vezes por dia, dando graças ao seu Deus.
11
Os presidentes e governadores foram juntos à casa de Daniel. Lá encontraram Daniel orando, fazendo pedidos ao seu Deus.
12
Correram de volta ao palácio e disseram ao rei: "Majestade, o senhor não assinou uma lei que proíbe qualquer pedido a qualquer deus ou homem - a não ser o rei - durante trinta dias? E quem desobedecesse essa lei seria jogado na cova dos leões?" "Sim", respondeu o rei. "É uma lei que não pode ser mudada, assinada pelo rei da Média e da Pérsia."
13
Então eles disseram ao rei: "Daniel, esse escravo judeu, não está dando a menor importância à lei, nem ao senhor, Majestade. Ele faz pedidos ao Deus dele, três vezes por dia."
14
Quando o rei ouviu isso, ficou furioso consigo mesmo, por ter assinado a tal lei e decidiu fazer todo o possível para salvar Daniel. Por isso, passou o resto do dia tentando encontrar um jeito de salvar Daniel.
15
À noite, os governadores voltaram juntos ao palácio e insistiram com o rei. Majestade, é costume do nosso povo: uma lei assinada pelo rei não pode ser mudada. O senhor não pode fazer nada, não adianta.
16
Afinal, o rei assinou a ordem para prenderem Daniel, que assim, foi levado até à cova dos leões. Lá, o rei disse a Daniel: Eu espero que o seu Deus, a quem você sempre serve e adora, o salve dos leões. Então Daniel foi jogado na cova.
17
Uma pedra foi colocada na entrada da cova e o rei marcou a pedra com o seu anel e com o selo do reino, para ninguém tirar Daniel dali.
18
Depois disso, o rei voltou ao palácio. Perdeu o apetite e foi deitar sem comer. Não quis se divertir ouvindo música, como de costume, perdeu o sono e ficou acordado a noite inteira.
19
Bem cedinho, o rei correu à cova dos leões
20
e cheio, de tristeza, gritou: "Daniel, servo do Deus Vivo, será que o seu Deus, a quem você adora, foi capaz de salvá-lo dos leões?
21
Foi então que o rei ouviu uma voz: "Majestade, eu lhe desejo uma vida longa e feliz!" Era Daniel!
22
"O meu Deus mandou o seu anjo, para fechar as bocas dos leões. Eles não me tocaram! Isso porque eu sou inocente diante de Deus: e contra o senhor também, rei Dário, eu não cometi crime algum."
23
O rei ficou cheio de alegria! Mandou que tirassem Daniel da cova; não havia o menor arranhão nele, porque tinha confiado no seu Deus.
24
Então o rei Dário deu uma nova ordem, para trazerem os homens que com maldade haviam acusado Daniel. Eles e suas famílias foram jogados na cova dos leões. Antes que chegassem no fundo da cova, os leões se jogaram contra eles e todos foram comidos.
25
Depois de tudo isso o rei Dário escreveu outra mensagem, que foi anunciada em todo o seu reino."Paz para todos! Eu decreto que todos, em todo o meu reino, respeitem o Deus de Daniel. Ele é o Deus vivo, o Deus que nunca muda. O seu reino nunca será destruído e o seu poder nunca acabará.
27
Ele liberta e salva o seu povo, e não deixa que sejam mortos. Ele faz grandes milagres no céu e na terra. Foi Ele quem livrou Daniel dos leões.
28
Assim, Daniel continuou sendo uma autoridade importante durante os reinados de Dário e de Ciro, o persa.

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Apocalipse 12


1
ENTÃO APARECEU no céu um grande espetáculo que representava as coisas que estão para acontecer. E vi uma mulher vestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça.
2
Ela estava grávida e gritava com as dores do parto, esperando a hora de dar à luz.
3
Subitamente apareceu um Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e sete coroas nas cabeças.
4
Com a cauda ele puxou atrás de si uma terça parte das estrelas, que depois atirou para a terra. Ele ficou na frente da mulher enquanto ela estava para dar à luz o seu filho, pronto para devorar a criança logo que nascesse.
5
A mulher deu à luz um menino que devia governar todas as nações com mão forte, e ele foi arrebatado para Deus e para o seu trono.
6
A mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe havia preparado um lugar, para cuidar dela 1.260 dias.
7
Então houve guerra no céu; Miguel e os anjos debaixo do comando dele lutaram contra o Dragão e os seus exércitos de anjos caídos.
8
O Dragão perdeu a batalha e foi expulso do céu.
9
Este grande Dragão - a antiga serpente chamada Diabo, ou Satanás, aquele que engana o mundo todo - foi jogado para a terra com todo o exército dele.
10
Depois ouvi uma forte voz que bradava pelos céus: "Por fim aconteceu! A salvação, e o poder, e o domínio de Deus, e a autoridade do seu Cristo finalmente se manifestaram aqui; porque o Acusador dos nossos irmãos foi jogado do céu na terra - ele que os acusava dia e noite diante do nosso Deus.
11
Eles o derrotaram pelo sangue do Cordeiro e pelo testemunho deles, pois não amaram suas vidas, mas as entregaram a Ele.
12
Alegrem-se, ó céus! Vocês, cidadãos do céu, alegrem-se! Fiquem contentes! Porém ai de vocês, povo do mundo, pois o Diabo desceu até vocês com grande ira, sabendo que tem pouco tempo".
13
E quando o Dragão se viu a si mesmo jogado na terra, perseguiu a mulher que tinha dado à luz a criança.
14
Mas a mulher recebeu duas asas como as duma grande águia, a fim de voar para o deserto ao lugar preparado para ela, onde, onde foi cuidada e protegida da Serpente, o Dragão, por três anos e meio.
15
E da boca da Serpente, num esforço para livrar-se dela, jorrou uma enorme torrente d'água que avançou na direção da mulher;
16
mas a terra ajudou a mulher, porque abriu a boca e engoliu a torrente!
17
Então o Dragão, furioso, desfechou um ataque ao resto dos filhos dela - todos aqueles que estavam guardando os mandamentos de Deus e confessando que pertencem a Jesus. E para isso ficou de pé esperando numa praia do oceano.

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